AVC pode ser evitado em 90% dos casos
AVC pode ser evitado em 90% dos casos
Neurologista Letícia Rebello fala de prevenção.Ailane Silva, da Agência SaúdeFotos: Brito/Arquivo SES
FIQUE ALERTA – A prevenção pode ser feita de acordo com os fatores de risco, ou seja, combatendo-se as principais causas. “O AVC pode ser evitado com ações simples. Entre elas estão o controle da pressão arterial, do diabetes e do colesterol. Além disso, não fazer uso de cigarro, evitar o sedentarismo e conhecer a doença”, esclarece. E destaca que pessoas mais idosas, principalmente acima dos 60 anos, têm mais chances de ter um AVC. Os principais sintomas começam de uma hora para outra e se caracterizam por boca torta, formigamento ou fraqueza em um dos lados do corpo, súbita dificuldade para falar ou entender o que os outros falam, perda da visão de um dos dois olhos, perda súbita do equilíbrio com dificuldade para andar, dor de cabeça explosiva sem causa aparente e vertigem. Quanto mais rápido se identificar o AVC, maiores são as chances de não haver sequelas e menores as possibilidades de óbito. “Em caso de suspeita, o paciente deve entrar em contato com o SAMU pelo telefone 192 e procurar, imediatamente, o serviço médico de emergência. No Distrito Federal, o Instituto Hospital de Base é a referência para pacientes com sintomas recentes”, recomenda Letícia Rebello. A médica ensina como as pessoas podem identificar os sinais o mais rápido possível. Lembre-se da palavra SAMU, conforme o quadro abaixo: TRATAMENTO – A neurologista destaca que o AVC isquêmico ocorre em 85% dos casos. Sendo assim, o tratamento é feito com uma medicação que dissolve o trombo (coágulo de sangue). O remédio pode ser ministrado até quatro horas e meia após o início dos sintomas. Já o tratamento do AVC hemorrágico depende de uma avaliação individual.