31/10/2025 às 09h58

Hospital Regional de Sobradinho celebra Dia Mundial dos Cuidados Paliativos

Ação buscou sensibilizar servidores, familiares e pacientes com informações sobre o tema e momentos de descontração

Isabela Graton, da Agência Saúde DF | Edição: Natália Moura

Promover bem-estar, empatia, suporte e acolhimento a pacientes que estão enfrentando tratamentos de doenças graves. Esse é o objetivo da Comissão de Cuidados Paliativos, uma equipe multiprofissional que atua no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) há um ano.

Nos corredores dessa mesma unidade, as médicas, enfermeiras e farmacêuticas que atuam na comissão organizaram, nesta semana (29), um evento em alusão ao Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, comemorado todo ano no segundo sábado de outubro. O objetivo era desmistificar informações errôneas acerca dos cuidados paliativos e promover atividades culturais aos pacientes e suas famílias.
 

Objetivo do evento foi desmistificar informações errôneas acerca dos cuidados paliativos. Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF


“É uma ação que mostra o significado do cuidado paliativo de uma forma mais humana. Fizemos um quiz no qual as pessoas escreviam suposições sobre o tema e, se preciso, recebiam o real significado daquela ideia. Foi uma maneira de conhecer o nosso lado", contou a psicóloga do HRS Daniela Barros Oliveira. Além do jogo, uma ação musical alegrou os pacientes da unidade. "A música traz o conforto momentâneo, um instante de descontração em momentos tão difíceis", complementa a profissional. 

Comissão

A Comissão de Cuidados Paliativos do HRS tomou forma em 2024. Sua atuação perpassa diferentes nuances humanas como física, social, emocional, psicológica e espiritual. Esse suporte integral é oferecido tanto aos pacientes quanto às suas famílias. 

“Por sermos uma equipe multiprofissional, com médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, odontólogo, assistente social, conseguimos ofertar um atendimento completo", explica a médica especialista em cuidados paliativos do HRS Lilian França. 

Cuidados paliativos

França ressalta que para um paciente ser candidato aos cuidados paliativos, não significa, necessariamente, estar em uma situação terminal. Por isso, o cuidado da equipe pode ir desde o diagnóstico até a alta daquela pessoa ou, a depender do caso, até o final de sua vida. 

"Estamos falando de pacientes com internações prolongadas, doenças graves, oncológicos, geriátricos, nefropatas graves com insuficiência cardíaca, por exemplo. Muitos recebem alta e ficam em cuidados domiciliares", detalha a médica. 
 

O evento também contou com uma atividade cultural, na qual um músico de Sobradinho, Alberto Salgado, se apresentou para os pacientes da unidade.  Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF