14/01/2025 às 09h31

Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave diminuem no Distrito Federal em 2024

Último boletim informativo compara estatísticas do ano passado em relação a 2023. DF conta com dez unidades sentinelas, que monitoram indivíduos com sintomas como febre, tosse ou dor de garganta

Michelle Horovits, da Agência Saúde-DF | Edição: Fabyanne Nabofarzan

O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu em 2024 no Distrito Federal (DF), registrando uma redução de 11% nos casos e 43% nos óbitos em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da nova edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), na última quinta-feira (9).

No acumulado de 2024, foram registrados 6.388 casos da Síndrome em residentes do DF e 158 óbitos, enquanto em 2023 o total foi de 7.173 casos e 275 mortes. Embora o número geral tenha caído, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, destacou que o ano de 2023 foi atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que afetou, especialmente, crianças.

Número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 11% em 2024 no (DF), em comparação ao mesmo período de 2023. Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF 

Para acompanhar a circulação dos vírus respiratórios, o DF conta com dez unidades sentinelas: hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que monitoram indivíduos com síndrome gripal – caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. O trabalho dessas unidades permite identificar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. Segundo Renata Brandão, “as sentinelas funcionam como um termômetro, indicando os vírus em maior circulação e suas implicações, além de serem fundamentais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, frisa.

A especialista destaca ainda que os dados de 2024 dessas unidades mostram o comportamento sazonal dos vírus respiratórios identificados, tais como: rinovírus, influenza A e B e o VSR. “Nos casos graves, o VSR teve alta em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalha Brandão.

Covid-19

A Covid-19 apresentou aumento em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, reforçando a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas.

Prevenção

Diante do comportamento sazonal dos vírus respiratórios, a Secretaria de Saúde reforça as medidas de prevenção, confira abaixo:
 

Arte: Agência Saúde-DF