11/12/2019 às 10h12

Projeto do governo para 7 UPAs é aprovado pela CLDF

Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires serão beneficiadas com Unidades de Pronto Atendimento

  Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) serão construídas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires. O Projeto de Lei nº 748/2019, do Poder Executivo local, que viabiliza a implantação foi aprovado nesta terça-feira (10), em primeiro e segundo turnos, pela maioria dos deputados distritais (veja abaixo a lista de projetos de interesse do governo aprovados na Câmara Legislativa do DF).   A proposta lembra que apenas Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião contam com esse tipo de unidade de saúde. Segundo o texto aprovado, o objetivo é ampliar acesso, resolutividade e eficácia do atendimento à população.   Antes de decidir os locais onde seriam implementadas as UPAs, o governo local fez análises de demanda, em especial, bem como examinou o perfil epidemiológico e demográfico das regiões e a adequação dos componentes regionais à procura local pelo serviço.   A administração das Unidades de Pronto Atendimento ficará sob a direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O valor da obra é estimado em R$ 29,4 milhões, além de R$ 7 milhões para aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento regular da unidade.   O líder do governo na Câmara, deputado Cláudio Abrantes, explica que, com a aprovação do projeto, a construção das unidades será mais célere. “Também será possível captar recursos de emendas distritais para as UPAs”, comenta.   Abrantes ressalta que as unidades vão trabalhar na “lógica da transparência” e que estarão submetidas à fiscalização do poder público. “Os servidores não serão prejudicados porque são UPAs novas. Ao longo da história do Distrito Federal temos apenas seis delas”, lembra. A previsão, de acordo com o parlamentar, é de que a obra termine até o segundo semestre do próximo ano.   São atribuições das UPAs: – Realizar classificação de risco e garantir atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento do paciente ou a gravidade do caso;   – Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade;   – Realizar o primeiro atendimento e estabilização dos pacientes graves para que possam ser transferidos a serviços de maior porte;   – Prestar apoio diagnóstico (realização de raio X, exames laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas 24 horas do dia;   – Manter em observação, por período de 24 horas, os pacientes que necessitem desse tempo para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;   – Encaminhar para emergências hospitalares referenciadas os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 horas de observação acima mencionados;   – Garantir transporte sanitário. Garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da unidade; – Ser nível de referência e retaguarda para a atenção primária e secundária em saúde nos casos definidos por fluxo assistencial.   Veja a lista de projetos do Executivo aprovados: PLO 21 – Permissão de utilização dos recursos da FAP, não empenhados até o dia 15 de novembro de 2019, para utilização do recurso no exercício; PL 621/19 – Conselho Distrital de Segurança Pública – Consdisp; PL 811/19 – Crédito no valor de R$ 5.711.010,00, em favor da Terracap; PL 708/19 -Institui a Política Distrital de Segurança Pública e Defesa Social; PLC 19/19 – Poligonais; PL 748/19 – Iges-DF; PL 786/19 – Obrigatoriedade de avaliação de impactos das políticas fiscais, tributárias e creditícias para proposições; PL 813/19 – Programa de Regularização de Débitos não Tributários (PRD-n) no DF; PL 823/19 – Alteração da carreira atualmente chamada denominada Planejamento e Gestão Urbana e regional.   Da Agência Brasília Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília