Saúde adota pulseiras para Classificação de Risco
Saúde adota pulseiras para Classificação de Risco

Medida terá início no Hospital Regional do Gama e UPA do Recanto das Emas
O paciente que der entrada na emergência do Hospital Regional do Gama (HRG) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas passa a usar uma pulseira colorida, que identifica o seu estado de saúde. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) irá adotar a nova medida a partir desta segunda-feira (13), ao longo do dia.
As pulseiras seguirão o Protocolo de Manchester de Classificação de Risco, preconizado pelo Ministério da Saúde. A primeira unidade a utilizá-lo foi o Hospital de Base em agosto de 2012, no qual os pacientes são separados por cores que indicam a intensidade do problema. Implantado nos pontos de atenção de urgência e emergência da rede pública de saúde do DF, esse sistema prioriza o atendimento pela gravidade do caso e não pela idade ou ordem de chegada. O objetivo é acolher o paciente, avaliar a sua necessidade clínica e atendê-lo de acordo com a urgência, classificando-o por cores: vermelha (emergência); laranja (muito urgente); amarela (urgente); verde (pouco urgente) e azul (não urgente). Dentre as vantagens do Protocolo de Manchester está a redução do índice de mortalidade na porta das emergências, com a identificação rápida de pacientes em risco de vida.
“Efetuaremos 30 dias de testes em ambas as unidades. Caso o novo método apresente resultados satisfatórios, implantaremos em toda a rede pública de saúde do DF”, comenta o secretário-adjunto Elias Miziara.
A cor vermelha indica atendimento imediato, em que há alto risco de morte para o usuário, tendo prioridade entre os demais presentes na Emergência. A cor laranja também representa um caso grave e significa maior prioridade de atendimento. Outro caso grave é o paciente classificado na cor amarela, que precisa entrar em atendimento com urgência.
As cores verde e azul são casos sem gravidade, em condições de aguardar por mais tempo. Se o paciente receber uma pulseira verde, indica que o doente não corre risco de morte, podendo ser atendido sem prioridade. Quando avaliado dentro do nível azul, o paciente precisa apenas de um atendimento básico, sem complexidade. A SES/DF orienta que os casos classificados nessas cores podem ser atendidos em centros de saúde próximos de suas residências, ou seja, não há necessidade de se dirigirem a um hospital, à espera de assistência.
Por Patrícia Kavamoto, da Agência Saúde DF
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