Saúde oferece vacina contra catapora
Saúde oferece vacina contra catapora
Por Ana Luiza Greca e Ludmila Mendonça, da Agência Saúde DF
Casos da doença aumentam nessa época do ano
O Núcleo de Controle de Doenças Imunopreveníveis e Agudas da Secretaria de Saúde alerta a população para a possibilidade de aumento de casos de catapora durante a primavera. De janeiro a setembro deste ano foram registrados 5.354 casos de varicela no DF.
O infectologista Bruno Vaz, explica que é esperado que doenças virais, como a catapora, sejam sazonais e apresentem maior incidência em determinados períodos do ano. Crianças de 1 a 10 anos estão mais suscetíveis a contrair a varicela, por possuir um sistema imunológico em fase de desenvolvimento.
“É preciso ficar atento ao surgimento de bolas na pele que podem ou não ser acompanhadas de mal estar, febre e coceira. Os locais onde as crianças estão mais propícias à contaminação são as escolas e creches”, explica o Bruno.
O médico ainda relata que por ser altamente contagiosa, orienta-se manter a criança em casa e realizar a higiene adequada com sabão normal durante o banho e não usar nenhum tipo de pomada ou curativo. Não coçar as feridas diminui o risco de infecções e a formação de cicatrizes.
“Por ser um vírus a vacinação é o melhor aliado para prevenir a doença. A recomendação é que todas as crianças participem das campanhas de imunização oferecidas pelo governo”, concluí o médico.
De acordo com Rosana Campos, do Núcleo de Imunização do DF, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), está ampliando o Calendário Básico de Vacinação da Criança em 2013. Desde setembro deste ano, a vacina tetra viral foi implantada em todo país com o objetivo de evitar casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação.
“A tetra viral é ofertada exclusivamente para bebês de 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira dose da tríplice viral, administrada para imunizar crianças contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a vacina especifica para catapora é oferecida nos Centro de Referencia de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pacientes portadores de quadros clínicos especiais, como leucemias, transplantes, infectados por HIV/Aids”, explica Rosana.
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