Secretaria de Saúde do Distrito Federal

O mês de junho se encerra em meio a ações importantes para a segurança dos servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF). Na sexta-feira (28), foram vacinados 64 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) contra a raiva. Trata-se de uma doença infecciosa grave que acomete mamíferos e pode ser transmitida aos humanos pela mordedura, lambedura e arranhadura de animais infectados pelo vírus.

Os profissionais imunizados trabalham com a vacinação de cães e gatos em postos de Vigilância Ambiental espalhados pelo Distrito Federal, sendo, portanto, mais suscetíveis ao vírus. Além da vacina antirrábica para uso humano (VARH), foram administradas 36 doses da SpikeVax XBB, da farmacêutica norte-americana Moderna, contra a covid-19.
 

A próxima data de vacinação deve ocorrer em 5 de julho, na sede da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). A ocasião será voltada à administração da segunda dose da antirrábica em quem esteve presente no primeiro dia, e àqueles que não conseguiram comparecer, sendo possível iniciar o esquema vacinal. 

A Chefe do Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (NSHMT) do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Glauce Ideião, foi uma das responsáveis por organizar o dia de vacinação. Ela explica que a profilaxia de pré-exposição ao vírus da raiva se dá mediante duas doses, aplicadas em datas diferentes. Terminadas as etapas, é feita ainda uma sorologia para averiguar a quantidade de anticorpos presentes no sangue dos servidores.

“Como esses agentes estão expostos, precisam ter anticorpos contra o vírus rábico: isso é um protocolo da saúde ocupacional. É preciso acompanhar esses trabalhadores. Segundo a Organização Mundial da Saúde [OMS] e o Ministério da Saúde, a prevenção é a melhor medida contra a raiva, e a gente sabe que essa é uma doença que tem 99% de letalidade”, afirma Ideião.

Uma das agentes imunizadas foi Ingrid Alves de Jesus. A profissional ressaltou a necessidade de manter a carteira de vacinação sempre atualizada, em especial por parte dos Avas. “O evento de hoje é muito importante para nos prevenirmos de agravos. Nós trabalhamos no campo e estamos mais vulneráveis a várias doenças”, diz.

Além do auxílio oferecido pelo NSHMT e pela Dival, o evento também contou com o apoio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região Central (SRSCE) – por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 da Vila Planalto – e de profissionais da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).