Rubéola


 

A rubéola é uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade. A rubéola geralmente tem apresentação benigna, muitas vezes é subclínica e tem baixa letalidade. A importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe (aborto, natimorto) e malformações congênitas na criança (surdez, problemas cardíacos, lesões oculares e outras).

A transmissão é direta de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início do exantema, que é uma erupção cutânea.

A rubéola também é transmitida por via transplacentária, da mãe para o feto. A criança com rubéola congênita pode eliminar o vírus pela urina e por secreções nasofaríngeas. 

Os principais sintomas da rubéola são:
    • febre baixa
    • linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical
    • exantema máculo-papular

Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independente da idade ou situação vacinal da pessoa. 

O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, é de 17 dias, variando de 14 a 21 dias, conforme cada caso.

O diagnóstico da rubéola necessita de exames laboratoriais para confirmação ou descarte de casos, como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola e coleta de material para identificação viral, swab de naso e orofaringe e urina. 

As amostras devem ser coletadas no momento da suspeição clínica e encaminhadas ao Lacen-DF.

Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada, conforme cada caso. 

Vacinação

A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra a rubéola, protegendo também contra o sarampo e a caxumba. No calendário de vacinação de rotina, a primeira dose deve ser administrada a toda criança de um ano de idade e uma segunda dose a crianças de 15 meses. Os adolescentes e adultos jovens até 29 anos de idade devem ter duas doses da vacina e as pessoas acima dos 30 até os 59 anos devem ter uma dose de vacina.  Os profissionais de saúde devem conter duas doses de tríplice viral, independentemente da idade. 

Viajantes
A norma preconizada pelo Programa Nacional de Vacinação é que todos os indivíduos abaixo de 29 anos tenham duas doses da vacina e as pessoas acima dos 30 até os 59 anos devem ter uma dose de vacina.

Saiba mais informações sobre a rubéola

Informativos Epidemiológicos do Distrito Federal

Orientações aos Profissionais de Saúde
O conhecimento e atualização dos profissionais de saúde quanto à identificação e notificação imediata de um caso suspeito de rubéola, tanto na rede pública como privada é essencial para manutenção da circulação viral no país. 

As medidas de prevenção são fundamentais. Altas coberturas vacinais em todas as localidades e a realização imediata do bloqueio vacinal no momento da notificação e investigação dos casos suspeitos são práticas que devem ser realizadas em todo território, independentemente do tamanho de sua população.

Recomendações e esclarecimentos referente à não realização de exame sorológico com pesquisa de IgM para rubéola em gestantes durante o pré-natal, conforme nota informativa

Todo caso suspeito de rubéola deve ser notificado, obrigatoriamente, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e informado diretamente à Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA) e ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).

Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS)
Telefone: (61) 99221-9439
E-mail: notificadf@saude.df.gov.br

Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA)
Telefone: (61) 3449-4439
E-mail: exantematicas.df@saude.df.gov.br


Documentos para casos de suspeita de rubéola
Ficha de notificação/investigação
Roteiro de Investigação
Dicionário de dados
Ficha de notificação de Síndrome da Rubéola Congênita 
Nota informativa sobre a não solicitação de exames sorológicos no pré-natal para gestantes assintomáticas