18/04/2024 às 19h48

Último dia de fóruns traz debate sobre vírus respiratórios e estratégias de vacinação em escolas

Experiências bem-sucedidas em Vigilância Epidemiológica de doenças imunopreveníveis e imunização no DF encerram a programação do evento nesta quinta-feira (18)

Karinne Viana, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura

Cerca de 160 pessoas participaram do último dia do VII Fórum de Imunização e do IV Fórum de Doenças Imunopreveníveis do Distrito Federal, realizado nesta quinta-feira (18). Os temas abordados nas mesas redondas incluíram vírus respiratórios e estratégias de vacinação nas escolas.

O País passa por um período de aumento da circulação dos vírus respiratórios. No DF, a sazonalidade iniciou em fevereiro e deve permanecer até julho. “Reconhecemos o impacto significativo que a alta de casos tem em todo o sistema de saúde, tanto público quanto privado”, afirmou a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha), Renata Brandão.

“Sabemos que os virus respiratórios são uma realidade constante em nossas vidas, por isso deve ser destacado”, afirmou a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha), Renata Brandão. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Nesse cenário, a parceria público-privada em ações de imunização tornam-se essenciais, segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) da Regional do DF, Ana Rosa dos Santos, também presente no evento. “Temos participado de fóruns como esse para fazer com que a relação entre a rede pública e complementar se estreite cada vez mais e que possamos levar a vacina a muito mais pessoas”. A SBim é uma entidade científica sem fins lucrativos que atua junto aos órgãos públicos e participa de decisões do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Uma das convidadas foi a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) da Regional do DF, Ana Rosa dos Santos, que lembrou sobre a importância da parceria público-privada em ações de imunização. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Compartilhamento de experiências

A programação encerrou com o compartilhamento de experiências bem-sucedidas em Vigilância Epidemiológica, acerca de doenças imunopreveníveis e da vacinação no DF.

A primeira mesa contou com a apresentação da integrante da área técnica dos vírus respiratórios da Gevitha Cleidiane Rodrigues de Carvalho. “Um dos principais objetivos da Vigilância é identificar e monitorar a circulação dos vírus respiratórios mais comuns, para conhecer os períodos de maior circulação viral e auxiliar na adoção de medidas de prevenção e controle”, explicou.

A programação do evento encerrou com o compartilhamento de experiências bem-sucedidas em Vigilância Epidemiológica, acerca de doenças imunopreveníveis e da vacinação no DF. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Já a especialista científica em vacinas da Pfizer Brasil, Rafaela Soares, comentou a respeito de uma pesquisa solicitada pela empresa, cujo foco era investigar como as escolas podem ajudar na vacinação infantil. “Observamos que esses espaços podem desempenhar um papel essencial na facilitação do acesso à imunização e no aumento das coberturas vacinais. São locais considerados confiáveis pelas famílias, servindo como uma ponte de apoio para a troca de informações, além de trazer credibilidade às ações”, apontou.

Presença nacional

O fórum também contou com a participação de profissionais de saúde de diferentes regiões do País. Um deles foi a coordenadora de Imunização do Ceará, Ana Karine Carneiro.“Esse compartilhamento de experiências é muito rico para que possamos auxiliar na definição das próximas estratégias de vacinação e fortalecer cada vez mais a imunização no Brasil”, disse.