Terapia comunitária para mães atípicas completa nove meses de atividade
Terapia comunitária para mães atípicas completa nove meses de atividade
Cerca de 150 mulheres participaram de palestras e oficinas mensais oferecidas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT)
Gabriel Silveira, da Agência Saúde DF | Edição: Humberto Leite
O ciclo do Encontro Atípico de 2025 chegou ao fim, após nove meses de atividade. A terapia comunitária oferecida no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para mulheres que assumem o cuidado contínuo de filhos com condições que exigem atenção especial teve início em abril, mês de conscientização sobre o autismo.
Cerca de 150 mulheres participaram de palestras e oficinas mensais, promovidas por profissionais voluntários - de psicóloga a esteticista, passando por nutricionista, educadora física e fisioterapeuta, alcançando educadora, advogada e assistente social. "Foi um ano muito produtivo. A gente pôde perceber o quanto as mães atípicas necessitam de atenção, de serem ouvidas, de terem um momento só pra elas", avalia a cirurgiã-dentista do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do HRT e coordenadora do projeto, Andréia Aquino.
O "período de gestação" serviu para consolidar os vínculos e expandir as ambições do grupo. O desejo é unânime: retomar os encontros no próximo ano. "Eu consegui, através dos encontros, olhar mais pra mim", disse Alessandra Albuquerque, 44, mãe de Bernardo, 10, durante o encerramento, na última quinta-feira (11). "A vida de mãe atípica geralmente é a gente tentando se capacitar para cuidar dos nossos filhos. Essa foi uma oportunidade de capacitação para cuidarmos de nós mesmas", concluiu.